domingo, 6 de novembro de 2011

E quando...

... não há nada a fazer?
Quando nos sentimos impotentes, frustrados e com uma revolta tão grande que tudo isto se pode sobrepor à razão?
"Lembro-me, e talvez me vá marcar por muito tempo, de pegar na sua mão. Estava fria. Apertei-a contra a minha na tentativa de a aquecer. Fechei os olhos e pedi a Deus por ela. Conseguia percerber quando parava de respirar (é agora?), e mais um apito no monitor. Não há mesmo nada a fazer? Reconhecer que nada podíamos fazer, causou-me uma sensação de impotência e frustração muito grande.Faleceu."

E quando a morte vem, nos confronta e desafia com os limites da sua actuação?
Áqueles que nesta semana partiram, e que de alguma forma me marcaram, e a quem eu não consegui fazer mais do que dar a mão...

1 comentário:

  1. É muito desconfortável quando percebemos a nossa insignificância perante a vida... Compreendo perfeitamente.
    E é assustador pensar que a vida é tão frágil ao ponto de se ir com um sopro...

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